sexta-feira, 15 de maio de 2015
Modos de especiação
A chave para a especiação é a evolução de diferenças genéticas entre as especíes incipientes. Para uma linhagem ser dividida de uma vez por todas, as duas espécies incipientes devem ter diferenças genéticas que se expressam de alguma forma que faz com que os acasalamentos entre elas não aconteçam ou não tenham sucesso. Estas não precisam ser grandes diferenças genéticas. Uma pequena mudança na data, local, ou rituais de acasalamento pode ser suficiente. Mas ainda assim, algumas diferenças são necessárias. Esta mudança pode evoluir por seleção natural ou deriva genética.
Fluxo gênico reduzido provavelmente desempenha um papel crítico na especiação. Modos de especiação são frequentemente classificados de acordo com o quanto a separação geográfica de espécies incipientes pode contribuir para a redução de fluxo gênico. A tabela a seguir compara alguns destes modos de especiação.
EFEITO FUNDADOR:
Uma população qualquer de insetos. Esses insetos vivem em uma plantação. Pelo acaso, a mutação dos seus genes fazem alguns indivíduos mudarem. Aos poucos vai aparecendo uma variedade. Nas próximas gerações, aparecem, sempre ao acaso, alguns insetos que levam esses genes, que não são necessariamente “bons ou maus” para a sua adaptação aos meio.
Grupo de indivíduos dessa população “resolve” ( o inseto não resolve com a gente!) sair daquela região e ir para outra plantação levando consigo a ” novidade genética” ou seja os novos genes. Não são todos os indivíduos mutantes, alguns são outros não. Mas esse grupo se encontra com outro da mesma espécie que não tem a mutação. Ao acontecer a reprodução, o que acontece?
Essa população é de insetos que se alimentam de tomate e o produtor lança um inseticida que mata os insetos. E essa nova mutação é justamente a que dá a resistência ao inseticida. Então, de 500 insetos, 15 são resistentes ao inseticida.
Origem da Vida
A Vida na Terra terá surgido á cerca de 3400 M.a., como o parecem demonstrar os fósseis de procariontes encontrados na África do Sul. As células eucarióticas terão surgido há cerca de 2000 a 1400 M.a., seguidas dos organismos multicelulares há cerca de 700 M.a. Neste espaço de tempo os fósseis são abundantes, indicando um processo evolutivo rápido.
Até ao século XIX considerava-se que todos os seres vivos existentes se apresentavam como sempre tinham sido. Toda a Vida era obra de uma entidade toda poderosa, fato que servia para mascarar a não existência de conhecimentos suficientes para se criar uma explicação racional.
Esta teoria, o Criacionismo, no entanto, já no tempo da Grécia antiga não era satisfatória. De modo a contornar a necessidade de intervenção divina na criação das espécies, surgem várias teorias alternativas, baseadas na observação de fenômenos naturais, tanto quanto os conhecimentos da época o permitiam.
As idéias de Lamarck
Lamarck, naturalista francês, foi o primeiro a propor uma teoria sintética da evolução. Sua teoria foi publicada em 1809, no livro Filosofia Zoológica. Ele dizia que formas de vida mais simples surgem a partir da matéria inanimada por geração espontânea e progridem a um estágio de maior complexidade e perfeição.
Em sua teoria, Lamarck sustentou que a progressão dos organismos era guiada pelo meio ambiente: se o ambiente sofre modificações, os organismos procuram adaptar-se a ele.
Nesse processo de adaptação, um ou mais órgãos são mais usados do que outros. O uso ou o desuso dos diferentes órgãos alterariam características do corpo, e estas características seriam transmitidas para as próximas gerações. Assim, ao longo do tempo os organismos se modificariam, podendo dar origem as novas espécies.
Segundo Lamarck, portanto, o princípio evolutivo estaria baseado em duas leis fundamentais:
Lei do uso ou desuso: no processo de adaptação ao meio, o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que elas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem;
Charles Darwin,
O naturalista cujo trabalho sobre a teoria da evolução fundou a biologia moderna, é um dos maiores cientistas que já viveu. Apesar da figura de Darwin ser adorada por alguns e ignorada por outros, o que nenhum de nós pode negar é a tamanha influência e legado que o pensador nos deixou.
No último dia 12 de fevereiro, um dos maiores nomes da ciência dos últimos tempos completaria 205 anos. Em homenagem ao aniversário de Charles Darwin, confira algumas curiosidades sobre a vida e o trabalho do pesquisador, conforme a seleção feita pelo site List Verse
terça-feira, 12 de maio de 2015
Fixismo
Na Antigüidade, a idéia de que as espécies seriam fixas e imutáveis foi defendida pelos filósofos gregos. Os chamados, fixistas propunham que as espécies vivas já existiam desde a origem do planeta e a extinção de muitas delas deveu-se a eventos especiais como, por exemplo, catástrofes, que teriam exterminado grupos inteiros de seres vivos. O filósofo grego Aristóteles, grande estudioso da natureza, não admitia a ocorrência de transformação das espécies. Acreditava que os organismos eram distribuídos segundo uma escala que ia do mais simples ao mais complexo. Cada ser vivo nesta escala, tinha seu lugar definido. Essa visão aristotélica, que perdurou por cerca de 2.000 anos, admitia que as espécies eram fixas e imutáveis.
Evolucionismo
Lentamente, a partir do século XIX, uma série de pensadores passou a admitir a ideia da substituição gradual das espécies por outras, por meio de adaptações a ambientes em contínuo processo de mudança. Essa corrente de pensamento, transformista, explicava a adaptação como um processo dinâmico, ao contrário do que propunham os fixistas. Para o transformismo, a adaptação é conseguida por meio de mudanças: à medida que muda o meio, muda a espécie. Os adaptados ao ambiente em mudança sobrevivem. Essa ideia deu origem ao evolucionismo.
Evolução biológica é a adaptação das espécies a meios em contínua mudança. Nem sempre a adaptação implica aperfeiçoamento. Muitas vezes, leva a uma simplificação. É o caso, por exemplo, das tênias, vermes achatados parasitas: não tendo tubo digestório, estão perfeitamente adaptadas ao parasitismo no tubo digestório do homem e de outros vertebrados.
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