terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Características:
Podemos citar como características para os representantes deste reino o fato de se tratar de seres pluricelulares e eucariontes, ou seja, que possuem núcleo celular definido. São autótrofos, capazes de produzir seu próprio alimento através de processos como a fotossíntese, apesar de ainda precisarem de nutrientes essenciais presentes no solo, água e luz solar. Contudo, algumas plantas são incapazes de produzir alimento para si próprias, e é a este tipo de vegetal que damos o nome de parasita, pois, elas se agregam a outras estruturas de seres vivos para que possam sobreviver com os nutrientes necessários. Os vegetais possuem celulose em sua parede celular, além de cloroplastos e ventrículos no interior das células.
Classificação:
As plantas podem ser classificadas de acordo com vários aspectos, o primeiro deles está relacionado com a presença ou ausência de flores. Aquelas que possuem flores e uma estrutura reprodutora visível são denominadas fanerógamas, já aquelas nas quais a estrutura reprodutora não se encontra visível e não possui flores ou sementes chamamos de criptógamas. Também podemos classificá-las de acordo com a presença ou não dos vasos condutores de água e sais minerais e de matéria orgânica, ou seiva elaborada, como vasculares e avasculares.
Os grupos de plantas:
De acordo com as classificações que vimos acima, as plantas podem ser divididas em quatro grupos distintos. São eles:
Criptógama: A palavra significa basicamente “estrutura reprodutora escondida”, onde cripto significa escondido e gama, gameta.
Fanerógama: Esta palavra significa “Estrutura reprodutora visível”, onde fânero, significa visível, e gama, como já vimos, significa gameta.
Gimnosperma: Gimno significa “descoberta” e sperma significa “semente”. Então neste caso é o mesmo que dizer que uma planta possui a semente descoberta, ou ainda visível, ou nua.
Angiosperma: Angion significa “vaso”, e este vaso ao qual a palavra se refere neste contexto é o próprio fruto. Sperma significa “semente”. Logo angiosperma significa uma “planta que possui a semente guardada em seu interior”.
reino vegetal
O reino vegetal (Metaphita, plantae) ou das plantas, é caracterizado por organismos autótrofos (produzem seu próprio alimento) e clorofilados uma vez que, por meio da luz solar, realizam o processo da fotossíntese e, por esse motivo, são chamados de seres fotossintetizantes, produtores de matéria orgânica que, por sua vez, alimentam seres heterótrofos do reino animal, dos fungos e das bactérias.
Não obstante, vale lembrar que a fotossíntese é processo pelo qual as plantas absorvem energia solar para produzirem sua própria energia. Isto ocorre através da ação da clorofila (pigmento associado à coloração verde das plantas) existente em seus cloroplastos.
Com efeito, devemos salientar que as plantas são a base da cadeia alimentar, denominadas “produtores”, ou seja, o grupo responsáveis pela nutrição de diversos organismos (consumidores), o que indica que sem a existência desses seres autótrofos, a vida na terra seria impossível.
Estrutura das Plantas
No tocante à sua estrutura, basicamente as plantas são formadas pela raiz (fixação e alimentação), caule (sustentação e transporte de nutrientes), folhas (fotossíntese), flores (reprodução) e frutos (proteção das sementes).
Algumas plantas possuem sementes, flores, e frutos, chamadas de "Plantas Fanerógamas" denominadas de angiosperma e gimnospermas; enquanto que os vegetais que não produzem sementes, flores e frutos são chamadas de "Criptógamos", a saber, as briófitas e as pteridófitas.
Características do Reino Vegetal
Eucariontes (núcleo organizado)
Autótrofos (produzem o próprio alimento)
Fotossintetizantes (produção da fotossíntese)
Pluricelulares (multicelulares)
Células formada por vacúolos, cloroplastos e celulose
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Vírus da AIDS
Aids é uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A Aids é considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade.
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Qual o agente envolvido?
A infecção da Aids se dá pelo HIV, vírus que ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas por microorganismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema imune normal.
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Causas
Transmissão/ Contágio
O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais.
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Assim pega HIV/Aids
Sexo na vagina sem camisinha
Sexo oral sem camisinha
Sexo anal sem camisinha
Uso de seringa por mais de uma pessoa
Transfusão de sangue contaminado
Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação
Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Assim não pega HIV/Aids
Sexo desde que se use corretamente a camisinha
Masturbação a dois
Beijo no rosto ou na boca
Suor e lágrima
Picada de inseto
Aperto de mão ou abraço
Sabonete/ toalha/ lençóis
Talheres/ copos
Assento de ônibus
Piscina
Banheiro
Doação de sangue
Pelo ar
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Questão dada em sala de aula 3º M01
O VÍRUS RESPONSÁVEL PELA SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (AIDS) É UM RETROVÍRUS. QUAL O TIPO DE ÁCIDO NUCLEICO QUE CONSTITUI O MATERIAL GENÉTICO DOS RETROVÍRUS?
A DENOMINAÇÃO RETROVÍRUS REFERE-SE A CARACTERÍSTICAS DESSE VÍRUS?
RESPOSTA: RNA. A denominação retrovírus refere-se ao fato de, nesse vírus o, RNA produz DNA que por sua vez produz novas moléculas de RNA nos demas seres vivos, e o DNA que produz RNA relacionado com a síntese proteica .
OS VÍRUS
Os vírus são organismos acelulares que contêm um pequeno material genético (DNA ou RNA) e uma cápsula de proteínas para protegê-lo. Por serem acelulares, alguns cientistas não os classificam como seres vivos. Mas outros os colocam como vivos, pois podem de uma forma, se reproduzirem.
Os vírus são parasitas obrigatórios, ou seja, precisam de uma célula hospedeira para se reproduzir. O processo de reprodução segue um dos ciclos abaixo:
Ciclo lítico
o vírus se aproxima da célula (fixação), e injeta seu material genético dentro dela (injeção);
dentro da célula, as partículas de DNA ou RNA injetados se multiplicarão;
novos vírus são formados, com os recursos da propria célula (enzimas, nutrientes, etc);
a célula morre, libertando os novos vírus que se formaram;
Um exemplo são os vírus bacteriófagos, que destroem as células bacterianas após a replicação do DNA viral.
Ciclo lisogênico
O vírus introduz seu material genético em uma célula. Este material passa a fazer parte do DNA celular, que será replicado juntamente com a célula durante a mitose.
Taxonomia
Taxonomia é a ciência que classifica os seres vivos. Também chamada de “taxionomia” ou “taxeonomia”, ela estabelece critérios para classificar todos os animais e plantas sobre a Terra em grupos de acordo com as características fisiológicas, evolutivas e anatômicas e ecológicas de cada animal ou grupo animal.
A primeira tentativa de se classificar as mais de 10 milhões de espécies de seres vivos da terra, data de 3 séculos antes de Cristo quando Aristóteles classificou os animais em “sem sangue vermelho” e “com sangue vermelho”. Como se pode perceber, essa classificação não era nem um pouco prática, então começaram a surgir outras tentativas de classificar os seres vivos.
INFORMAÇÕES RECENTES SOBRE O REINO MONERA
Recentes análises da seqüência de DNA e RNA, têm demonstrado que há dois grupos principais de procariontes: Bactéria e Archae (organismos procariotas, geralmente quimiotróficos – não necessitam de oxigênio -, capazes de sobreviver em lugares extremos).
A partir da divisão do reino monera em Archae e Bactéria, surgiu um sexto reino. Conseqüentemente, todos os novos esquemas abandonaram o anterior e passaram a adotar esta mais nova classificação. Atualmente, Bactéria, Archae e Eucariota (núcleo envolto por membrana) estão classificados em domínios separados.
Bactéria e Archae
Eubactéria e Archae se diferem de forma perceptível quando estão em ambientes favoráveis a sua sobrevivência.
A maioria das eubactérias está em contato com o homem, as mais conhecidas são a e.coli e a salmonela.
As archaebactérias sobrevivem em condições extremas, como por exemplo, fontes de água quente, ambientes ácidos, grandes profundidades de geleiras e podem respirar até metano.
Como é formado o Reino Monera
O reino monera é formado exclusivamente por bactérias, dotadas das células mais simples que existem. São geralmente unicelulares e tem célula procrióticas, ou seja, sem envoltório nuclear. Costumam medir aproximadamente 1 micrômetro, mas foram encontradas algumas “gigantes”, com cerca de 1 milímetro.
Seu formato é variado. As bactérias podem ter a forma de um bastão (bacilo), de esfera (coco), ser curvadas (víbrião) ou onduladas (espirilo), e algumas têm aspecto irregular.
Segundo sua nutrição, há no reino monera bactérias heterótrofas e autótrofas. Entre as autótrofas, muitas são fotossintetizantes, pois produzem matéria orgânica graças à energia luminosa, como ocorre com as plantas. Outras autótrofas utilizam a energia de reações químicas das quais participam substâncias inorgânicas encontradas no meio – essas bactérias são as quimioautotróficas.
Existem bactérias que necessitam de gás oxigênio para sua respiração. Outras, no entanto, não precisam desse gás, que pode ser danoso para algumas delas; essas bactérias devem viver em lugares onde há pouca quantidade ou ausência do gás oxigênio, como no fundo dos pântanos.
Quem são as bactérias?
Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.
A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias).
É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Modos de especiação
A chave para a especiação é a evolução de diferenças genéticas entre as especíes incipientes. Para uma linhagem ser dividida de uma vez por todas, as duas espécies incipientes devem ter diferenças genéticas que se expressam de alguma forma que faz com que os acasalamentos entre elas não aconteçam ou não tenham sucesso. Estas não precisam ser grandes diferenças genéticas. Uma pequena mudança na data, local, ou rituais de acasalamento pode ser suficiente. Mas ainda assim, algumas diferenças são necessárias. Esta mudança pode evoluir por seleção natural ou deriva genética.
Fluxo gênico reduzido provavelmente desempenha um papel crítico na especiação. Modos de especiação são frequentemente classificados de acordo com o quanto a separação geográfica de espécies incipientes pode contribuir para a redução de fluxo gênico. A tabela a seguir compara alguns destes modos de especiação.
EFEITO FUNDADOR:
Uma população qualquer de insetos. Esses insetos vivem em uma plantação. Pelo acaso, a mutação dos seus genes fazem alguns indivíduos mudarem. Aos poucos vai aparecendo uma variedade. Nas próximas gerações, aparecem, sempre ao acaso, alguns insetos que levam esses genes, que não são necessariamente “bons ou maus” para a sua adaptação aos meio.
Grupo de indivíduos dessa população “resolve” ( o inseto não resolve com a gente!) sair daquela região e ir para outra plantação levando consigo a ” novidade genética” ou seja os novos genes. Não são todos os indivíduos mutantes, alguns são outros não. Mas esse grupo se encontra com outro da mesma espécie que não tem a mutação. Ao acontecer a reprodução, o que acontece?
Essa população é de insetos que se alimentam de tomate e o produtor lança um inseticida que mata os insetos. E essa nova mutação é justamente a que dá a resistência ao inseticida. Então, de 500 insetos, 15 são resistentes ao inseticida.
Origem da Vida
A Vida na Terra terá surgido á cerca de 3400 M.a., como o parecem demonstrar os fósseis de procariontes encontrados na África do Sul. As células eucarióticas terão surgido há cerca de 2000 a 1400 M.a., seguidas dos organismos multicelulares há cerca de 700 M.a. Neste espaço de tempo os fósseis são abundantes, indicando um processo evolutivo rápido.
Até ao século XIX considerava-se que todos os seres vivos existentes se apresentavam como sempre tinham sido. Toda a Vida era obra de uma entidade toda poderosa, fato que servia para mascarar a não existência de conhecimentos suficientes para se criar uma explicação racional.
Esta teoria, o Criacionismo, no entanto, já no tempo da Grécia antiga não era satisfatória. De modo a contornar a necessidade de intervenção divina na criação das espécies, surgem várias teorias alternativas, baseadas na observação de fenômenos naturais, tanto quanto os conhecimentos da época o permitiam.
As idéias de Lamarck
Lamarck, naturalista francês, foi o primeiro a propor uma teoria sintética da evolução. Sua teoria foi publicada em 1809, no livro Filosofia Zoológica. Ele dizia que formas de vida mais simples surgem a partir da matéria inanimada por geração espontânea e progridem a um estágio de maior complexidade e perfeição.
Em sua teoria, Lamarck sustentou que a progressão dos organismos era guiada pelo meio ambiente: se o ambiente sofre modificações, os organismos procuram adaptar-se a ele.
Nesse processo de adaptação, um ou mais órgãos são mais usados do que outros. O uso ou o desuso dos diferentes órgãos alterariam características do corpo, e estas características seriam transmitidas para as próximas gerações. Assim, ao longo do tempo os organismos se modificariam, podendo dar origem as novas espécies.
Segundo Lamarck, portanto, o princípio evolutivo estaria baseado em duas leis fundamentais:
Lei do uso ou desuso: no processo de adaptação ao meio, o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que elas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem;
Charles Darwin,
O naturalista cujo trabalho sobre a teoria da evolução fundou a biologia moderna, é um dos maiores cientistas que já viveu. Apesar da figura de Darwin ser adorada por alguns e ignorada por outros, o que nenhum de nós pode negar é a tamanha influência e legado que o pensador nos deixou.
No último dia 12 de fevereiro, um dos maiores nomes da ciência dos últimos tempos completaria 205 anos. Em homenagem ao aniversário de Charles Darwin, confira algumas curiosidades sobre a vida e o trabalho do pesquisador, conforme a seleção feita pelo site List Verse
terça-feira, 12 de maio de 2015
Fixismo
Na Antigüidade, a idéia de que as espécies seriam fixas e imutáveis foi defendida pelos filósofos gregos. Os chamados, fixistas propunham que as espécies vivas já existiam desde a origem do planeta e a extinção de muitas delas deveu-se a eventos especiais como, por exemplo, catástrofes, que teriam exterminado grupos inteiros de seres vivos. O filósofo grego Aristóteles, grande estudioso da natureza, não admitia a ocorrência de transformação das espécies. Acreditava que os organismos eram distribuídos segundo uma escala que ia do mais simples ao mais complexo. Cada ser vivo nesta escala, tinha seu lugar definido. Essa visão aristotélica, que perdurou por cerca de 2.000 anos, admitia que as espécies eram fixas e imutáveis.
Evolucionismo
Lentamente, a partir do século XIX, uma série de pensadores passou a admitir a ideia da substituição gradual das espécies por outras, por meio de adaptações a ambientes em contínuo processo de mudança. Essa corrente de pensamento, transformista, explicava a adaptação como um processo dinâmico, ao contrário do que propunham os fixistas. Para o transformismo, a adaptação é conseguida por meio de mudanças: à medida que muda o meio, muda a espécie. Os adaptados ao ambiente em mudança sobrevivem. Essa ideia deu origem ao evolucionismo.
Evolução biológica é a adaptação das espécies a meios em contínua mudança. Nem sempre a adaptação implica aperfeiçoamento. Muitas vezes, leva a uma simplificação. É o caso, por exemplo, das tênias, vermes achatados parasitas: não tendo tubo digestório, estão perfeitamente adaptadas ao parasitismo no tubo digestório do homem e de outros vertebrados.
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